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A palestra sobre o Tribunal do Júri na prática, realizada pelos advogados José Everaldo e Bruno Hintz, na quarta-feira (05), na sede da OAB Sinop, foi bem recebida entre jovens advogados e acadêmicos de Direito. O evento destacou a importância e os desafios da advocacia criminal, atraindo um público interessado e engajado.
Bruno Hintz, vice-diretor da Associação Brasileira dos Advogados Criminalistas (ABRACRIM) na região norte de Mato Grosso e advogado com mais de uma década de experiência, compartilhou suas perspectivas sobre a advocacia criminal. Ele enfatizou a natureza apaixonante, mas perigosa, da profissão. “A advocacia criminal é apaixonante, mas muito perigosa. Há uma linha tênue entre nós e os clientes, e muitas vezes nos comparam com os clientes, o que é um erro”.
José Everaldo, advogado há 28 anos e filósofo, abordou os riscos associados à profissão e a importância de manter a integridade e a dignidade. “Nossa primeira orientação é manter-se vivo, honesto e digno, e após isso, criar autoridade na área”. E complementou quanto à prática. “Somos uma profissão de meio e não podemos prometer causa ganha aos clientes. Outra orientação é não fazer júri sozinho, várias cabeças pensantes são melhores, além de nos auto protegermos, estamos demonstrando o poder de uma classe, estamos dizendo que mexer com um é mexer com todos”, ponderou.
O vice-presidente da OAB Sinop, Reginaldo Monteiro, conduziu a abertura do evento, enfatizando a importância e tradição do Tribunal do Júri, sendo uma bela iniciativa proporcionar tal experiência na casa da advocacia.
Em sua fala, o ex-presidente da 6ª Subseção, Felipe Guerra, destacou o potencial da advocacia de Sinop, por ser um polo regional, como centro de conhecimento, relembrando a importância do projeto de promover a capacitação da classe, iniciado em sua gestão e continuado desde então.
O evento contou com a presença do vice-presidente da OAB Sinop, Reginaldo Monteiro, ex-presidente, Felipe Guerra, presidente da Comissão da Jovem Advocacia (COJAD), João Guilherme Rossi, e do representante da Comissão de Direito Penal, João Pedro Balestreri.
A ação teve apoio do curso de Direito da Unifasipe, Anhanguera e da Damásio Educacional de Sinop.
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